Resenha - A Menina que Semeava

Autor: Lou Aronica
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 415

Heyy galera! Hoje a resenha não é de livros que vocês estão acostumados a ver por aqui... nem chick lit, nem nada.
 A Menina que Semeava é um lançamento da Novo Conceito e é uma história muito interessante, eu particularmente, nunca tinha lido nada parecido.
A história retrata a vida de uma adolescente que, aparentemente, superou o câncer quando criança. Sua mãe, Polly, é divorciada há 4 anos de seu pai, Chris. E pode se dizer que eles não tem uma relação muito afável, e Polly faz de tudo para não deixar a filha, que se chama Becky, se aproximar do pai.
Quando surgiu o câncer na vida de Becky, ela tinha uns 4 anos. O pai e a mãe de Becky ainda estavam juntos no início da descoberta da doença, mas logo depois isso mudou, fazendo com que derrotasse totalmente Chris, o pai de Becky. Pois ele tinha, em sua mente, coisas mágicas para livrar o peso da doença das costas de sua tão pequena filha. Seu meio de distrair a filha, foi criar um mundo imaginário, chamado Tamarisk (nome dado por Becky), e cada dia antes de adormecer, Becky e seu pai ficavam imaginando e inventando coisas para esse novo mundo recém criado diante deles, coisas como animais que falavam, pássaros gigantes com nomes estranhos e que eram fortes o suficiente para servir de transporte por Tamarisk, flores e recantos azuis com prata, um mundo mágico, cheio de paz e alegria; tinha sabores e cheiros, o cheiro, segundo Becky, era de chocolate com framboesa.

                                                   

A cada noite, um novo acontecimento, um novo animal, uma nova planta para Tamarisk. Nesse mundo mágico, existia uma princesa, chamada Miea, criaram Miea ainda adolescente, uma princesa que um dia herdaria o trono de rainha de Tamarisk.
Com o passar dos anos e a separação dos pais de Becky, sem contar a ajuda de dificultar a relação entre pai e filha, de Polly, Tamarisk foi desaparecendo das noites de ambos criadores desse mundo mágico, com a adolescência de Becky, as coisas se tornaram ainda mais difíceis.
Foi quando em um dia, na casa de Chris, que Becky estava em sua antiga cama, que aconteceu uma coisa realmente mágica e sobrenatural. Uma imagem de uma mulher, que Becky achava que tinha visto em algum lugar, apareceu fantasmagoricamente no quarto de Becky, e ela logo pôde reconhecer: era a Princesa Miea; mas ela parecia tão adulta... Agora, ela era a rainha. Mesmo com Becky e seu pai tendo dado por esquecido Tamarisk, ele continuou a viver, e a criar suas outras evoluções por si próprio. Tamarisk existia, e Becky conseguiu, com ajuda de Miea, viajar por lá diversas vezes, até que um dia levou o pai, que acreditava parcialmente que esse mundo existia, fazendo-os se aproximarem mais uma vez. A mãe não acreditava, dizia que era alucinação, e os sintomas como sangramento do nariz e desmaios de Becky puderam contribuir para Polly achar que Tamarisk fazia parte das alucinações do câncer que estava voltando. E ele realmente estava, simultaneamente com uma praga em Tamarisk.
Tamarisk agora era o novo amor de Becky, e ela queria curá-lo, para isso, precisaria da ajuda de seu pai, que era botânico. Becky luta muito para salvar Tamarisk, mas também precisa salvar a si mesmo... Mal sabia ela, que para salvar a si e Tamarisk, precisaria juntar as duas coisas!